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TENDASUL tem dedicado os últimos 15 anos a um trabalho persistente de aperfeiçoamento, na preocupação em prestar um melhor serviço e ser a solução para empresas que procuram, em feiras e exposições, a promoção dos seus produtos. Colocamos à disposição da vossa empresa uma vasta equipe de profissionais, desde apoio logístico, serviços técnicos a assistência pós-venda. Cada projeto é encarado como um desafio pela nossa equipe, cuja experiência, dedicação e profissionalismo garantem o sucesso da nossa participação em qualquer certame. Sediados na Região do Sul do Pais , temos vindo a alargar a nossa área de trabalho, operando não só em todo o país, como em outros países da America.(Argentina,Uruguay). Embora procuremos uma evolução constante a nível técnico e material, mantemos aquela que tem sido a nossa aposta desde a fundação da empresa: "Qualidade ,segurança e bom atendimento.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

As condições climaticas não serão mais problemas para seu evento.

tendas em Porto Alegre para Casamentos
Práticas, versáteis e, antes de tudo, viáveis, as tendas para festas vêm ganhando espaço em grandes e pequenos eventos. Faça o tempo que fizer, um evento não pode deixar de acontecer. Nada mais frustrante do que a chuva intermitente ou o frio repentino justamente no dia daquela festa ao ar livre, planejada antecipadamente com todo cuidado. Para evitar situações como essas, cada vez mais as tendas estão sendo usadas especialmente para abrigar eventos. Utilidade a toda prova - Ideais para eventos externos ou para prolongar espaços internos, as tendas podem ser utilizadas em diferentes ambientes e nos mais diversos tipos de eventos. Fabricadas em vários formatos, cores e materiais, esse tipo de estrutura tem permitido atender às necessidades de segmentos empresariais variados. “Uma das vantagens das tendas é que só precisam ser montadas. São moduláveis, de tamanhos variáveis, bonitas e se adaptam ao cenário desejado”, “As tendas se adaptam a qualquer produto, em eventos sofisticados, descontraídos ou esportivos.” Práticas e funcionais, não há limitações para a sua utilização. Inaugurações, festas de empresas e particulares, eventos musicais, esportivos, de lazer, arte e moda, leilões de animais, congressos, feiras, promoções e lançamentos de produtos. Na praia, no campo ou em meio ao concreto, essas estruturas, cada vez mais, estão se tornando constantes na composição de áreas em eventos. Podem ser lonas vinilicas, coloridas ou transparentes, dependendo do projeto.
Variados Modelos de Coberturas em Lona


terça-feira, 26 de agosto de 2014

Cirquinho de Pulgas


Fantasia e realidade   Locação de Coberturas para Eventos

Esse espetáculo deixava o público curiosíssimo justamente com essa pergunta: como treinar insetos para fazê-los pular de trampolins, andar na corda bamba e até serem atirados de canhões? Não devia ser fácil! Na Europa dos séculos XVIII e XIX, época de maior popularidade do circo de pulgas, muitas delas fugiam, levando seus donos a espalhar cartazes oferecendo fortunas a quem as encontrasse. Ao contrário das pulgas que infestam animais como ratos, gatos e cachorros, a que ataca seres humanos era a única que se prestava ao treinamento. Com isso, o aumento da higiene pessoal no século XX quase eliminou a espécie e os circos entraram em decadência. ]
Isso é o que dizem as lendas. Prepare-se agora, leitor, para conhecer a verdade, pois vamos revelar um dos segredos mais bem guardados da história: não há pulgas no circo de pulgas! "Por seu curto ciclo de vida e dificuldade de manipulação, é altamente improvável que elas possam ser treinadas para espetáculos desse tipo", diz o psicólogo Antonio Motta Fagundes, o maior especialista brasileiro no adestramento de animais para TV e cinema. Ele tem razão. Os circos de pulgas estão muito mais ligados à magia e ao ilusionismo do que à domesticação de insetos. Alguns espetáculos atuais nos Estados Unidos e na Europa chegam a usar pulgas mortas - ou até mesmo vivas - em certos números. Mas isso é raro e elas nunca são treinadas de fato. "É tudo feito com truques, aparelhinhos mecânicos, e pelo apresentador, que convence a platéia com seu discurso e seu jogo de corpo", afirma Márcio Corrêa, diretor do grupo Legião de Palhaços, de Florianópolis, SC.
Márcio fala com autoridade, pois encena o que talvez seja o único circo de pulgas do país. Ele mesmo construiu tudo, incluindo o sistema de cordões, elásticos e bombinhas d’água que alimenta a ilusão da platéia. Como as pessoas ficam relativamente distantes do palco, jamais vêem as pulgas, apenas seu "rastro" na forma de aparelhinhos que se movem. O poder de sugestão é tão grande que muitos espectadores juram ter visto os bichinhos. Os melhores circos de pulgas dos séculos XVIII e XIX eram construídos por relojoeiros suíços e valem hoje dezenas de milhares de dólares em leilões.

Como funciona um circo de pulgas?


O show:
depois de oferecer à platéia toucas de plástico para se protegerem, o apresentador acende o pavio do canhão que vai disparar a pulga-bomba. Ele, então, pega o minúsculo acrobata em pleno ar com uma redinha de caçar borboleta

O truque: o minicanhão, preparado com pólvora, dispara de verdade. Todo o resto é jogo de cena

SALTO TRIPLO

O show: a pesada pulga-bomba salta com força na gangorra, para que sua parceira seja impulsionada para trás, dando vários saltos mortais no ar.

O truque: a gangorra mexe por meio de um sistema de elásticos, acionada pelo apresentador por um pedal embaixo da mesa. Ele também finge aparar a pulga no bolso da casaca

CORDA BAMBA

O show: a pulga equilibrista anda na corda bamba segurando uma sombrinha. É bom que ela não caia, pois não há rede de segurança...

O truque: a sombrinha, presa na corda, cria a ilusão de haver uma pulga embaixo. O barbante é bem mais comprido do que a platéia pensa e o apresentador puxa sua ponta por baixo da mesa, fazendo a sombrinha caminhar pela corda

MERGULHO MORTAL

O show: neste número um tanto perigoso, a pulga-aquática salta de um trampolim, que tem mais de 200 vezes a sua altura, executando piruetas até cair, com um estrondo, dentro de uma tina d’água.

O truque: debaixo da mesa, o apresentador aciona uma bombinha d’água que atira um pequeno jato na tina, como se uma pulga tivesse realmente caído ali dentro

Circo: No centro do picadeiro

Curiosidades

Locação de Pirâmides para Eventos

Circo: No centro do picadeiro

Criado há menos de 300 anos por um ex-militar inglês, com técnicas de organização de quartel, o circo moderno juntou artistas que divertem e entretêm a humanidade há milênios
por Felipe Van Deursen
As casas, em chamas, desmanchavam-se no chão e o som do fogo se misturava ao de tiros e gritos de mulheres. O galope sincopado na chuva aumentava a tensão. Em meio ao horror e à confusão, o temido Napoleão Bonaparte bradou de peito cheio a seus homens o orgulho de defender as cores da França, inflando-os de honra e orgulho. Após o inspirado discurso e pronto para montar no cavalo rumo a mais uma vitória, o imperador, com o olhar rígido, meteu o pé direito no estribo esquerdo, ficando de frente para o rabo do animal. Uma posição ridícula. Às gargalhadas, a platéia delirou.

Cenas grandiosas assim eram populares no circo do século 19. A palhaçada descrita acima, involuntária, foi feita por um artista que nunca havia subido no lombo de um cavalo e teve de substituir de última hora o colega que interpretava Napoleão no show As Glórias Militares. A exibição era um dos maiores sucessos do circo do veneziano Antoine Franconi na década de 1860. A dramatização, com mais de 600 pessoas no elenco (o show Alegría, do Cirque du Soleil, em exibição no Brasil, tem em média 50 artistas), encantou públicos em Paris, Londres e Washington – com palhaçadas incorporadas ao espetáculo.

Franconi foi um dos grandes nomes do circo. Mas ele mesmo apenas deu continuidade ao trabalho iniciado no século 18 por seu ex-patrão, Philip Astley – este, sim, considerado o pai do circo moderno. Ex-integrante da cavalaria do Exército inglês, onde chegou a assumir o posto de sargento-major, Astley aplicou as rígidas regras do quartel a seu novo negócio, inventou o picadeiro e juntou nele números com seus cavalos, palhaços, malabaristas e outros artistas que costumavam se apresentar nas feiras das cidades para ganhar a vida. Sim, o circo como conhecemos existe há menos de 300 anos. Mas as artes circenses são muito, muito mais antigas.

Acrobacia olímpica

As diversas atividades que compõem hoje o que chamamos de circo não têm um só local e data de nascimento. “Não existe um circo único. Ele foi e sempre será uma arte de múltiplas origens e influências, presente em quase todas as culturas”, diz Marco Antonio Bortoleto, doutor em Educação Física e pesquisador de artes circenses da Universidade Estadual de Campinas. Na Grécia, acrobatas se apresentavam nas Olimpíadas da Antiguidade e há registros de jogos semelhantes ao malabarismo praticados no Egito antigo.

Em Roma, havia espetáculos públicos com diversas atrações, como teatro, lutas de gladiadores, exibições de animais exóticos e corridas de bigas no gigantesco estádio Circo Máximo – aliás, o termo “circo” é latino, numa referência ao formato circular do estádio. Anfiteatros, como o Coliseu, construído no século 1, foram erguidos para eventos assim. “Em geral, os espetáculos eram oferecidos por cidadãos ricos em homenagem a mortos importantes, vitórias militares ou em honra aos deuses”, afirma Renata Garraffoni, historiadora da Universidade Federal do Paraná.

Trezentos anos antes, na China, artistas que se contorciam e se equilibravam sobre cordas já entretinham imperadores e visitantes estrangeiros. Com o fim do Império Romano e o início da Idade Média, no século 5, trupes de mímicos, ventríloquos, ilusionistas e equilibristas, entre outros, começaram a se apresentar em feiras e praças pela Europa. Pulavam de cidade em cidade, sobrevivendo de contribuições espontâneas. Só no século 18 é que organizadores de espetáculos perceberam que as pessoas pagariam para assistir a esses artistas do povo. Alguns palcos com entrada paga foram abertos no continente. Foi nessa época que Philip Astley teve sua grande sacada.

Em 1768, Astley criou uma pequena arena no distrito de Lambeth, na Inglaterra, para demonstrar sua habilidade em números com cavalo, acompanhado por um tocador de tambor. O show Pequeno Cavalo Militar Adestrado fez sucesso entre nobres e plebeus, e logo Astley mudou-se para a beira do rio Tâmisa, num hipódromo perto da ponte Westminster. Lá, seu lado belicoso floresceu. O rufar dos tambores, os uniformes, as ordens de execução em números e, principalmente, a organização do espetáculo seguiam técnicas da rígida estrutura de um quartel.

Diversão real

No verão de 1770, cartazes chamavam atenção para o galpão de madeira de Astley. Eles diziam: “Vinte diferentes números. Um, dois ou três cavalos todas as noites. Lugar sentado: 1 xelim. De pé: 6 pence”. Naquele ano, seu circo dera um salto e tanto. Ele havia percebido que era mais fácil manter-se de pé sobre os cavalos a galope movendo-se em um círculo – o princípio da força centrífuga. Graças a essa sacada, estava inventado o picadeiro. Sobre ele, o ex-militar juntou, sempre com rigor militar, os números de diversos artistas saltimbancos. Seu espetáculo cresceu e espalhou-se. “Devido à fama e ao nomadismo de seus componentes, similares do circo de Astley despontaram por toda a Europa com impressionante rapidez”, escreveu em Circo Júlio Amaral de Oliveira, um dos maiores pesquisadores do assunto no Brasil. Em 1775, Astley levou o circo a Paris, voltando dez anos depois a convite da rainha Maria Antonieta. Nessa época, Antoine Franconi ingressou no L’Amphitheatre Astley como domador de feras, mas acabou assumindo o comando do negócio em 1789 – com o estouro da Revolução Francesa, o inglês abandonara a cidade. A partir de então, Franconi se tornou o grande nome do circo francês.

Do outro lado do Atlântico, os Estados Unidos viveriam sua era de ouro do circo no século 19. Na década de 1830, o equilibrista inglês Thomas Taplin Cooke criara seu próprio show – que, após encantar o rei William IV, passara a ser chamado Circo Real de Cooke. Com o estrondoso sucesso, em 1836 ele juntou sua companhia de 120 pessoas (um terço delas membros da família) e embarcou para Nova York – foi o primeiro homem de que se tem notícia a cruzar o Atlântico com um circo inteiro. Estabelecidos na América, muitos dos Cooke se casaram com membros de outras famílias circenses, fazendo do clã um dos mais importantes das famílias de picadeiro. “Em 1897, havia mais de 200 descendentes diretos de Thomas Taplin Cooke, a maioria envolvida com o circo. O circo era, e ainda é, uma comunidade fechada”, diz Peter Verney em Here Comes the Circus (“Aí vem o circo”, inédito em português).

Na época, um sapateiro americano resolveu arriscar a sorte ao criar o próprio espetáculo. Aron Turner usou uma tenda desmontável, novidade que acabara de dar os primeiros primeiros passos na Europa – até então, o circo tinha uma estrutura fixa. O Circo Turner rodou o país agitando cidades com uma invenção de seu fundador, as paradas de rua. O espetáculo com estrutura móvel fez sucesso. Na Europa, a itinerância também agradava. George Sanger fazia turnês de nove meses, passando por 200 lugares. Na Rússia, os espetáculos apresentavam-se desde o fim do século 17, incentivados pelo czar Pedro, o Grande, e formaram a base de uma das escolas mais respeitadas no mundo do circo.

Em 1883, no Nebraska, Estados Unidos, William Cody iniciou um fenômeno que virou moda por décadas: o Velho Oeste. Com elencos enormes, que incluíam mais de 100 índios e perseguições a cavalo, Cody tornou-se uma lenda, lembrada até hoje por seu nome artístico: Buffalo Bill. Na mesma época Phineas Taylor Barnum, famoso pelo chamado “circo dos horrores” , e James Bailey exibiam-se dentro e fora dos Estados Unidos com o show O Maior Espetáculo da Terra.

De fato, era mesmo. Numa área de 20 mil metros quadrados, eles atraíam 10 mil pessoas por sessão. Nas turnês, usavam ferrovias. Com seus próprios vagões para carregar tendas, equipamentos, animais e artistas, o diretor do circo, William Coup, criou um sistema logístico tão funcional que atraiu as Forças Armadas – às vésperas da Primeira Guerra (1914-1918), oficiais foram enviados para viajar com o circo e observar o engenhoso método de Coup. O exército, que influenciara as origens do circo moderno, agora aprendia com ele.

A guerra inviabilizou turnês na Europa, palco do conflito, e foi um dos problemas do circo mundial no século 20. Além disso, surgiram o rádio e o cinema para disputar o tempo de lazer das pessoas. Na Europa, muitos circos pereceram. Nos Estados Unidos, o governo tentou evitar isso. O circo Ringling Brothers, que comprou o império de Barnum e Bailey e o ampliou, teve apoio (embora não financeiro) do presidente Franklin Roosevelt para levantar o moral dos americanos.

Mais tarde, com o surgimento da TV e a profissionalização do negócio, o circo mudou. Os anos de ouro são passado – mas o show tem de continuar. “Novos espetáculos são montados todos os anos e idéias com a temática do circo são incorporadas em outras áreas”, diz LaVahn Hoh, professor de História do Circo Americano da Universidade da VirLocação de Coberturas para Industrias